O projeto, iniciado há cerca de dois meses, trabalha com a diversidade e interdisciplinaridade através de diversos fatores que caracterizam as regiões brasileiras, dentre eles: clima, vegetação, costumes, folclore e comidas típicas. Segundo as professoras, as crianças começaram o trabalho fazendo pesquisa em casa, na internet, para conhecer a cultura de determinada região.
Assim o projeto foi se desenvolvendo. E, ao iniciar a trabalhar as comidas típicas, as professoras tiveram a ideia de produzir um caderno de receitas. Segundo as professoras, trabalhar com os pratos principais de cada região brasileira torna o projeto interdisciplinar. “Quando passamos uma receita para os alunos, estamos trabalhando, ao mesmo tempo, língua portuguesa através da leitura e escrita, matemática através da quantidade e história através da origem e importância para a característica da região”, afirma professora Luciana.
O caderno está sendo preenchido com receitas trazidas pelos próprios alunos e também pelas professoras. Uma delas já foi até feita na própria sala de aula – torna banana. “Trouxe o material e o forno de casa. Os alunos puderam acompanhar desde o momento da escrita até o resultado final. E eles aprendem melhor, porque percebem a quantidade de cada ingrediente”, enfatiza Luciana.
Para a professora Bianca, os alunos aprendem mais facilmente com o que está perto e visível a eles. “Alguns ainda não têm noção do tamanho do Brasil. O mundo deles é Vilhena e através deste projeto conseguimos mostrar um pouquinho do nosso país”, frisou Raquel.
O projeto será encerrado ao final deste 4º bimestre com uma exposição de comidas típicas das regiões norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul, com importante participação dos pais. “Estamos trabalhando num processo de socialização dos alunos através de projetos que provocam a união da escola e participação da comunidade”, destaca Elaine Carrijo.
O projeto é sempre acompanhado pela direção, supervisão e orientação da escola. “O nosso objetivo é sempre melhorar a qualidade do ensino. E através de projetos percebemos maior interação entre alunos, professores e comunidade”, frisa a Rosivane Buchelt, diretora da Escola Municipal Cristo Rei.
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