Semed realiza formatura da Educação Infantil e lança projeto artístico-educacional

No último sábado, 26, aconteceu na quadra de vôlei do ginásio Jorge Teixeira de Oliveira, a formatura de 200 alunos da Escola Municipal Abílio J. N. Neto que concluíram o Pré II.

A cada ano a Prefeitura de Vilhena proporciona a seus alunos que concluem a Educação Infantil uma festa de formatura como forma de incentivo à continuidade dos estudos. “Quando uma criança participa de um momento de confraternização como este, ela se sente vitoriosa adquirindo, assim, mais estímulos para prosseguir”, disse Irondina Zoche, Coordenadora Pedagógica.

Durante o evento houve várias apresentações e homenagens pelas próprias crianças. Dentre elas: jogral, teatro, leituras. Pais, amigos e familiares lotaram a quadra e ficaram maravilhados com as apresentações.

José Luiz Rover, prefeito, afirmou sua felicidade em ver crianças tão pequenas concluindo a primeira etapa da educação. “Minha maior satisfação é saber dos investimentos que realizamos na educação para proporcionar uma educação de qualidade para todos. Em 2012, a escola de vocês, crianças, estará com a reforma concluída e muito mais aconchegante”. Rover ainda destacou que em 2011 aquelas crianças puderam usufruir do livro adquirido pelo município para a Educação Infantil.

“Essa é uma fase muito importante para as crianças que deve ser acompanhada pelos pais”, destacou José Carlos Arrigo, Secretário Municipal de Educação. No tocante a participação dos pais, Arrigo ainda frisou o quanto é importante que a comunidade esteja presente nas escolas independente da idade ou série que o filho cursa.

Ainda durante a formatura foi apresentado um novo projeto da Secretaria Municipal de Educação (SEMED): “Arte e Literatura em Movimento”, que consiste em, de forma dinâmica, levar a Arte e a Literatura em todas as escolas municipais em um micro-ônibus equipado com sonorização e uma estrutura para apresentações culturais e artísticas, além de livros. E já houve uma apresentação teatral que prendeu a atenção de todos.

Essa foi a primeira escola a realizar a formatura e no período de 07 à 14 de dezembro acontecem das outras escolas.

Dia da Consciência Negra é lembrado pelos alunos da Escola Marcos Donadon

Alunos dos 8º e 9º anos da escola municipal Marcos Donadon realizaram no último sábado, 19, apresentações na escola visando comemorar o dia nacional da consciência negra, 20 de novembro.

Marcado pelas características da cultura africana, os estudantes, sob a orientação e coordenação da professora Raquel Bueno Pereira, apresentaram desfiles, paródias, canções e até capoeira. De acordo com a diretora, Regina Moreira Gozzi, a escola trabalha de forma interdisciplinar envolvendo todos os professores e alunos. “Para estas apresentações de hoje foi trabalhado História, Geografia, Arte, Religião e Língua Portuguesa”, disse.

Raquel envolveu os alunos durante a confecção de maquetes, cartazes, painés e, também, nas apresentações, fazendo-os a refletir na data comemorativa. Segundo a mesma, a intenção é fazer com que os alunos tenham consciência da diversidade cultural para evitar discriminações.

21 professoras concluem especialização pela UFCE e UEM

Através de uma parceria entre Prefeitura de Vilhena e as Universidades Federal do Ceará (UFCE) e Estadual de Maringá (UEM), um grupo de 21 professoras da Rede Municipal de Educação, sendo 19 de Vilhena e 02 de Rolim de Moura, concluíram uma especialização em Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Com o intuito de promover o acesso, prosseguimento e participação dos alunos com deficiências, o curso visa à oferta de um aprendizado que envolve a busca e a construção do conhecimento, a autonomia, a iniciativa, a criatividade, a cooperação, para que os professores atuem como agentes de transformação do cotidiano escolar.

Durante a confraternização realizada pela Prefeitura de Vilhena, por meio da Semed, 07 professoras fizeram uma pequena explanação sobre os casos abordados para composição do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Durante as apresentações, houve falta de energia elétrica, porém, as formandas continuaram as apresentações e puderam mostrar, na prática, como funciona uma das deficiências: a baixa visão. “Pudemos vivenciar o momento de verdadeira inclusão, pois alunos com baixa ou nenhuma visão, vive nesse mundo, escuro, mas os outros sentidos são mais aguçados”, declarou Iara Aparecida Verdi de Assis, formanda em AEE.

José Carlos Arrigo, Secretário Municipal de Educação de Vilhena, disse que era um momento para comemorar, pois o maior beneficiado com a dedicação e a especialização dos professores são os alunos, sejam eles com deficiência ou não. “Todos os alunos ganham com a inclusão, afinal devemos incluir todos, não somente alunos com deficiências, todos devem estar na escola e estudando”, declarou.

Fabrício Moreira Fagundes, representando a Secretária Municipal de Educação de Rolim de Moura, Maria Aparecida Pinheiro, falou da felicidade em ter duas especialistas em AEE naquele município. “Hoje é um dia para comemorarmos e parabenizarmos as professoras por mais esta formação que será, com certeza, em benefício dos alunos, tanto de Vilhena, quanto de Rolim de Moura”, disse.

Autores Mirins da Escola Cristo Rei realizam noite de autógrafos

Projeto resulta em publicação de 4 livros e professoras ainda concorrem a prêmio.

“Eu faria tudo novamente”, disse Rosivane Buchelt, diretora da Escola Municipal Cristo Rei ao término da noite de autógrafos dos alunos dos 2º anos A e D, onde as professoras Sidneia da Silva Peres Ferreira e Eva Claci Ludwig, respectivamente, desenvolveram o projeto “Autores Mirins Numa Viagem Inesquecível Pelo Mundo da Leitura”.

O projeto foi iniciado no primeiro bimestre do ano letivo/2011 quando as educadoras se depararam com a dificuldade de aprendizagem de seus alunos. O projeto consiste em estimular a leitura e escrita, além de trabalhar de forma interdisciplinar, por meio da confecção de livros. Segundo a professora Eva, a ideia inicial era produzir cerca de 20 livros, mas ao final do projeto foram confeccionados 28. “Nós trabalhamos com as crianças além das disciplinas de língua portuguesa, matemática, conceitos como respeito, amizade, preservação do meio ambiente, dentre outras coisas”, disse.

O projeto foi agraciado com a parceria da Eletrobrás / Rondônia. Ao ter conhecimento do projeto, Rita de Cássia Lopes Mendes, Líder do processo de sustentabilidade da Eletrobrás, procurou a escola e solicitou informações sobre o projeto oferecendo patrocínio. “Quando vi na televisão, durante jornal da Rede Amazônica, fiquei encantada com tamanho zelo e dedicação das professoras. Pensei. Esse é um projeto que devemos investir porque vai dar certo”, frisa Rita.

Durante todo o ano letivo, as professoras foram desenvolvendo as atividades. Dentre elas, a participação da Eletrobrás/Rondônia que esteve na escola para conversar, explicar através de filmes sobre economia de energia e água. “Ficamos muito felizes com esse apoio da Eletrobrás/Rondônia. Apesar de serem crianças em média de 7 a 8 anos, elas conseguiram compreender a importância da preservação do meio ambiente, valores como respeito, confiança, as diferenças entre pessoas quando trabalhamos a inclusão”, destaca professora Sidneia.

Noite de Autógrafos

Na segunda-feira, 14, a Escola Municipal Cristo Rei estava em festa. Era a consagração dos Autores Mirins que foram inseridos no fantástico mundo da leitura e escrita. Uma noite onde a família pode ir para a escola prestigiar os 57 alunos, das duas turmas, em suas apresentações. Houve teatro falando da importância da água e energia através do consumo consciente.

Houve árvore falando sobre o quanto sofre por ser destruída. Houve ainda, crianças falando a biografia de autores consagrados como Monteiro Lobato. E houve música.

José Carlos Arrigo, Secretário Municipal de Educação, destacou a importância do trabalho realizado com parcerias. “Devemos ser todos parceiros: pais, escolas, governos, porque tudo só melhora com a educação”. O Secretário ainda agradeceu o trabalho das professoras e disse que é apenas o começo para aquelas crianças do mágico mundo da leitura e, agora, precisa do acompanhamento e incentivo dos pais para a continuação.

As músicas, bem executadas, revelaram o trabalho e dedicação das professoras. Com o auxílio da professora Cleunice Ripar e de dois alunos da escola com deficiência auditiva apresentaram a canção “Pai Nosso”,da cantora Mara Maravilha, em libras. “Se hoje não tivesse tido nada, se não houvesse essa noite de autógrafos, ainda assim teria valido a pena todo o nosso esforço, porque conseguimos mostrar para eles a importância da leitura. Hoje, eu posso dizer que meus alunos gostam de ler”, enfatiza Eva Claci.

Como resultado do trabalho serão publicados 4 dos livros confeccionados, através Eletrobrás/Rondônia. E ainda, as professoras estão concorrendo ao V Prêmio Professores do Brasil, que objetiva reconhecer o mérito de professores, pela contribuição dada à melhoria da qualidade da Educação Básica, por meio de experiências pedagógicas bem sucedidas.

Projeto Libélula é iniciado na Escola Cristo Rei

Com o objetivo de combater a proliferação da dengue neste período chuvoso, a Universidade Federal de Rondônia por meio Departamento de Administração, em parceria com a Prefeitura de Vilhena e com o apoio do Banco Basa, estiveram no dia 24 de outubro, na Escola Municipal Cristo Rei para dar início ao Projeto Libélula.

Tendo base a conscientização, o projeto recebeu o nome de Libélula devido a planta Crotalária que será distribuída nas escolas. É uma planta leguminosa que além de repor o nitrogênio do solo, a sua flor atrai a Libélula que é o predador natural da larva e do mosquito Aedes Egypt.

Sob a coordenação dos professores Aparecida Magali G. Teixeira, Sidiney Rodrigues e Graziela L. Franco Martinez, o projeto foi apresentado ao Banco da Amazônia e Secretaria Municipal de Educação,
recebendo apoio e participação dos dois. “Na Universidade o projeto tem como objetivo mostrar aos acadêmicos de administração a responsabilidade do administrador que ultrapassa a função de gerir pessoas ou recursos. O administrador tem responsabilidades sociais com a comunidade”, destacou professor Sidney Rodrigues.

No evento de lançamento, José Carlos Arrigo, Secretário Municipal de Educação, parabenizou aos idealizadores e disse que o prefeito José Luiz Rover tem trabalhado constantemente para oferecer uma educação e saúde de qualidade para a população. “O trabalho de combate a dengue devemos fazer todos os dias, assim estaremos cuidando na nossa própria saúde”, destacou.

Desta forma, o projeto será desenvolvido nas escolas com palestras e filmes de conscientização. “A linguagem será adequada de acordo com a idade dos alunos, para que eles possam chegar em casa e conseguir falar para a família o que aprendeu na
escola”, frisou Sidiney.

Aparecida Magali expôs aos presentes, acadêmicos de Administração, alunos e professores da EJA e comunidade, que o projeto Libélula passará por todas as 24 escolas municipais. Ainda destacou que todos nós somos responsáveis pela medicina preventiva. “Todos temos obrigações sociais e esta começa na escola. Limpar nosso quintal, evitando deixar focos para proliferação do mosquito é nossa obrigação”, enfatizou.

Amanda Martins, Gerente de Educação Ambiental, disse que as escolas municipais já realizam um trabalho constante de prevenção à dengue. “Nossa escolas tem vários projetos onde os alunos recolhem lixo reciclável como latinhas, garrafas plásticas, papelão. Assim eles aprendem desde a preservar o meio ambiente e se proteger de doenças, como por exemplo, a dengue”, disse.

As sementes da planta crotalária estão sendo doadas pela Agropecuária Menegol. 

Culinária é usada para ensino de alunos da Escola Cristo Rei

Para conhecer as regiões brasileiras visando melhor aproveitamento das aulas de geografia, as professoras Lucina Mortene de Andrade, Bianca Silva Gonçalves Souza, Raquel Coluna Taques Costa e Elaine Ribeiro Carrijo, da Escola Municipal Cristo Rei, iniciaram o projeto “As Regiões Brasileiras” voltado para as quatro turmas de 3º ano da escola.

O projeto, iniciado há cerca de dois meses, trabalha com a diversidade e interdisciplinaridade através de diversos fatores que caracterizam as regiões brasileiras, dentre eles: clima, vegetação, costumes, folclore e comidas típicas. Segundo as professoras, as crianças começaram o trabalho fazendo pesquisa em casa, na internet, para conhecer a cultura de determinada região.

Assim o projeto foi se desenvolvendo. E, ao iniciar a trabalhar as comidas típicas, as professoras tiveram a ideia de produzir um caderno de receitas. Segundo as professoras, trabalhar com os pratos principais de cada região brasileira torna o projeto interdisciplinar. “Quando passamos uma receita para os alunos, estamos trabalhando, ao mesmo tempo, língua portuguesa através da leitura e escrita, matemática através da quantidade e história através da origem e importância para a característica da região”, afirma professora Luciana.

O caderno está sendo preenchido com receitas trazidas pelos próprios alunos e também pelas professoras. Uma delas já foi até feita na própria sala de aula – torna banana. “Trouxe o material e o forno de casa. Os alunos puderam acompanhar desde o momento da escrita até o resultado final. E eles aprendem melhor, porque percebem a quantidade de cada ingrediente”, enfatiza Luciana.

Para a professora Bianca, os alunos aprendem mais facilmente com o que está perto e visível a eles. “Alguns ainda não têm noção do tamanho do Brasil. O mundo deles é Vilhena e através deste projeto conseguimos mostrar um pouquinho do nosso país”, frisou Raquel.

O projeto será encerrado ao final deste 4º bimestre com uma exposição de comidas típicas das regiões norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul, com importante participação dos pais. “Estamos trabalhando num processo de socialização dos alunos através de projetos que provocam a união da escola e participação da comunidade”, destaca Elaine Carrijo.

O projeto é sempre acompanhado pela direção, supervisão e orientação da escola. “O nosso objetivo é sempre melhorar a qualidade do ensino. E através de projetos percebemos maior interação entre alunos, professores e comunidade”, frisa a Rosivane Buchelt, diretora da Escola Municipal Cristo Rei.