Assim, o professor Robervan Marcelino orienta e coordena um grupo de alunos de 10 a 15 anos que estão inscritos no projeto “Cestinhas do Basquete”.
Idealizado pelo próprio professor em 2005, o projeto teve seu início na escola Hermógenes R. Nogueira, e era voltado apenas aos alunos da escola. Estava parado, mas as atividades foram retomadas, agora, na Escola Cristo Rei. O projeto abriu as portas aos interessados pela arte do basquete para toda a comunidade. Segundo Robervan, para ser aluno do projeto é preciso que o aprendiz esteja estudando, porque além de ensinar o basquete, ele sempre ressalta o respeito aos colegas, aos professores, a disciplina, ao cumprimento dos horários e ainda boas notas na escola.
“Cada um que vem aqui precisa querer ficar. Porque eu faço por amor e quero que eles tenham o mesmo amor pelo basquete, assim como devem ter pela escola”, frisou o professor.
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Orientação do professor para as meninas |
Os treinos acontecem duas vezes por semana, as terças e quartas-feiras a partir das 17h15. Robervan aproveitou ainda para agradecer ao apoio dado pela Prefeitura Vilhena, através da Semed e Escola. “Como é um projeto voltado para a comunidade, a Semed está sempre presente nos fornecendo material e espaço para utilizarmos. Alguns dos nossos uniformes também foram doados pelo Ministério Público”, lembrou.
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Solange junto com os filhos |
Solange Santos, Servidora Pública, assistia orgulhosa ao treino de seus dois filhos, Vitor Hugo, 13, e Maria Eduarda, 10. De acordo com a mãe, é um projeto bastante válido porque além de incentivar as crianças a prática de exercícios e atividades em grupo, as crianças não estão na rua, correndo perigos. “Por ser desenvolvido dentro da área escolar, nós pais e mães, ficamos tranquilos. É um lugar seguro e está com pessoas responsáveis. Parabenizo e incentivo, porque eles aprendem mais que o basquete, aprendem a respeitar também”, destacou Solange. Vitor Hugo e Maria Eduarda são alunos da Escola Sesi.
Marcos Antonio, 14, está há mais tempo no grupo, lembra que além de ensinar o basquete, o professor ensinava a fazer contas. “Durante os intervalos dos treinos ele nos cobrava a tabuada, ele sempre diz que é pra nós sabermos contar nossos pontos no basquete”, lembrou o aluno.
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