segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Projeto Cestinhas do Basquete volta à rotina de treinos

Treinamento com bola
“...Atenção, passa a bola, anda, não volta...”.

Assim, o professor Robervan Marcelino orienta e coordena um grupo de alunos de 10 a 15 anos que estão inscritos no projeto “Cestinhas do Basquete”.

Idealizado pelo próprio professor em 2005, o projeto teve seu início na escola Hermógenes R. Nogueira, e era voltado apenas aos alunos da escola. Estava parado, mas as atividades foram retomadas, agora, na Escola Cristo Rei. O projeto abriu as portas aos interessados pela arte do basquete para toda a comunidade. Segundo Robervan, para ser aluno do projeto é preciso que o aprendiz esteja estudando, porque além de ensinar o basquete, ele sempre ressalta o respeito aos colegas, aos professores, a disciplina, ao cumprimento dos horários e ainda boas notas na escola.

“Cada um que vem aqui precisa querer ficar. Porque eu faço por amor e quero que eles tenham o mesmo amor pelo basquete, assim como devem ter pela escola”, frisou o professor.


Orientação do professor para as meninas

Os treinos acontecem duas vezes por semana, as terças e quartas-feiras a partir das 17h15. Robervan aproveitou ainda para agradecer ao apoio dado pela Prefeitura Vilhena, através da Semed e Escola. “Como é um projeto voltado para a comunidade, a Semed está sempre presente nos fornecendo material e espaço para utilizarmos. Alguns dos nossos uniformes também foram doados pelo Ministério Público”, lembrou.


Solange junto com os filhos

Solange Santos, Servidora Pública, assistia orgulhosa ao treino de seus dois filhos, Vitor Hugo, 13, e Maria Eduarda, 10. De acordo com a mãe, é um projeto bastante válido porque além de incentivar as crianças a prática de exercícios e atividades em grupo, as crianças não estão na rua, correndo perigos. “Por ser desenvolvido dentro da área escolar, nós pais e mães, ficamos tranquilos. É um lugar seguro e está com pessoas responsáveis. Parabenizo e incentivo, porque eles aprendem mais que o basquete, aprendem a respeitar também”, destacou Solange. Vitor Hugo e Maria Eduarda são alunos da Escola Sesi.

Marcos Antonio, 14, está há mais tempo no grupo, lembra que além de ensinar o basquete, o professor ensinava a fazer contas. “Durante os intervalos dos treinos ele nos cobrava a tabuada, ele sempre diz que é pra nós sabermos contar nossos pontos no basquete”, lembrou o aluno.

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